Você acompanha como muitas pessoas, marcas, influenciadores digitais, organizações e empresas abordam as enchentes no Rio Grande do Sul (RS) nas suas redes sociais?

Alguns utilizam suas contas para polemizar, outros para se autopromover, aumentando sua visibilidade, além de fazer julgamentos negativos e sensacionalistas.  Com isso, mais de 2,3 milhões de pessoas, de 475 dos 497 municípios do RS, segundo a Defesa Civil Estadual, foram afetados por este desastre climático, sofrendo perdas irreparáveis. 

 

Contudo, há bons exemplos que citamos, abaixo, de quem usa seus canais digitais de forma positiva. Engaje também as pessoas para um bem comum, ajudando as vítimas desta tragédia. Dessa forma, atos de solidariedade geram empatia com os seguidores. Confira alguns exemplos positivos: 

• Juliana Couto (Instagram @jucoutto) – A influenciadora digital todo o  valor das vendas de um e-book de receitas veganas para mantimentos de cachorros e gatos resgatados que estão em abrigos. 
• Whindersson Nunes (Instagram @whinderssonnunes) – O influenciador e humorista Whindersson Nunes arrecadou R$ 3 milhões para as vítimas da tragédia e distribuiu  mantimentos e água com drones. Também divulgou a realização de um show de stand-up beneficente, realizado em 25/05, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, em prol dos gaúchos.
• Fruki Bebidas (Instagram @frukibebidas) – A marca comunicou a doação de 1 milhão de litros de água por dia para a população que sofre com as enchentes no RS.
• Ambev (Instagram @ambev) – A empresa divulgou que paralisou a sua produção de cerveja para envasar água potável em latas para distribuição ao Rio Grande do Sul (foto acima).

Divulgação de fake news nas enchentes do RS

Porém, há os que se aproveitam deste momento delicado para divulgar fake news e promover golpes nas enchente do RS. Por isso, tenha atenção na hora de compartilhar informações. Veja ainda, abaixo, algumas dicas para checagem de informações. Confirme, assim, a veracidade do que é publicado/compartilhado sobre esta catástrofe.

1. Procure pelo assunto em fontes confiáveis e seguras. Por exemplo, em veículos de comunicação conhecidos e de credibilidade, canais do governo ou especialistas no assunto. Além disso, compare as informações para ver se há consistência no que é divulgado. 
2. Busque nas agências especializadas em verificação de fatos. Acesse pelo Instagram @aosfatos, @agencia_lupa, @fatooufake e @rsverifica.
3. Confirme se as informações divulgadas não são antigas. Algo que não seja verdadeiro pode ser divulgado como novo e não condizente com a realidade atual.
4. Desconfie de postagens sensacionalistas e com teor e/ou linguagem emocional, que demonstram manipulação (voz não condiz com a pessoa/leitura labial, montagens e cortes em vídeos ou imagens, por exemplo).
5. Busque no Google por informações, vídeos e fotos. Confira, assim, se elas são realmente dos alagamentos no RS.

Promoção de golpes nas enchentes do RS

Cuide também com golpes aplicados neste momento delicado. Então, verifique se quem pediu uma doação realmente foi atingido ou se o responsável pela arrecadação auxiliará mesmo as vítimas das enchentes no RS. 

Além disso, muitas fraudes são financeiras. Então, veja se os dados bancários ou para fazer Pix correspondem à instituição ou pessoa que receberá ou repassará ao destino. Além disso, fique alerta ao acessar links suspeitos de sites, plataformas ou de pagamento. 

Muitas pessoas físicas também estão mobilizadas em arrecadar doações e fazer compras. Então, neste caso, uma dica é doar para quem você conhece e faz prestação de contas de forma responsável e séria. Junte-se a nós no combate à desinformação e à produção de conteúdos com qualidade, estratégia e valor.

Converse sobre as suas demandas pelo WhatsApp (51) 99678-6349. Entre em contato por aqui.  Vem ser MULTI você também!