“A profissão do século 21 é o empreendedorismo”, afirma o especialista em carreiras e gestão empresarial, Max Gehringer. Durante a palestra “Mudando a vida”, apresentada na 13ª Feira de oportunidades do Senac-RS, ocorrida em 7 de maio no Auditório Araújo Viana, em Porto Alegre, o administrador de empresas disse que a decisão de empreendedor tem sido viável para muitos brasileiros, em meio às transformações constantes do mundo do trabalho. “Sabemos que não há emprego para todos. Em tempos mais tecnológicos, a solução é apostar em pessoas capazes de executar um bom trabalho no tempo certo e dar oportunidade para o surgimento de novos negócios.”
Diante das perspectivas de um crescimento econômico abaixo de 1%, ele aconselha empreender. “Cada um é bom, sendo melhor que a média em alguma coisa. Sabemos desde pequenos no quê, mas é como se um tsunami nos afastasse desse caminho”. Gehringer ainda completa: “É isso que temos que perseguir. Preste atenção naquilo que te elogiam, precisamos nos desenvolver.”
Empoderamento feminino
Dados divulgados pelo Serasa indicam que 8% da população feminina (ou seja, 5 milhões delas) é empreendedora. Mesmo com as dificuldades em abrir e comandar o próprio negócio, as mulheres se destacam por possuírem características, que ajudam a potencializar esta carreira: capacidade de adaptação, flexibilidade para resolver conflitos, sensibilidade, motivação e iniciativa, resiliência e liderança nas relações humanas. “Empreender é criar, realizar, idealizar. Quando elas buscam esse caminho, procuram alcançar satisfação pessoal, flexibilidade na agenda, melhores rendimentos ou aplicação dos ganhos”, conta a sócia e cofundadora da H2Hub, Izabel Cristina da Rosa dos Santos.
Conforme a especialista em educação empreendedora, muitas começam a trabalhar sozinhas por necessidade. “Pesquisas recentes mostram que 50% dos novos negócios foram fundados por mulheres em 2016. Destas, 79% têm ensino superior e 68% trabalham em casa”, descreve Izabel.
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