Tecnologias de combate ao mosquisto Aedes aegypti – transmissor
de dengue, chikungunya e do vírus Zika – serão desenvolvidas por meio de uma parceria entre o Grupo FK Biotec, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e a Universidade Feevale. As tecnologias deverão ser aplicadas em novos produtos, como kits para diagnóstico das doenças.
O professor da PUCRS e diretor da FK Biotec, Fernando Kreutz, diz que a criação desses produtos é um grande desafio, porque o vírus da dengue e o Zika são muito parecidos. Ele explica que, muitas vezes, quando há um diagnóstico positivo para Zika, na verdade se está identificando anticorpos contra a dengue. O desenvolvimento de novas ferramentas científicas, segundo ele, poderá eliminar os falsos positivos.
Além de kits para diagnóstico, a parceria possibilitará a produção de um repelente com a aplicação de uma nanotecnologia, que permitirá ser mais durável. No entanto, o produto deverá ser aplicado no ambiente e não na pele. Kreutz afirma que os estudos buscam a eficácia do repelente, que está em pleno desenvolvimento. Ele espera que o produto já esteja no mercado no próximo verão.
O professor destacou também que as tecnologias utilizadas atualmente no país são importadas. Saiba mais informações sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti e como se prevenir contra o mosquito em http://migre.me/vVsWV.